Bancas de Qualificação dos Projetos Científicos

Alunos das 2ªs séries apresentam seus trabalhos e colegas das 1ªs séries assistem

Nos dias 17 e 18 de junho, os alunos das 2ªs séries participaram das bancas de qualificação dos Projetos Científicos, projeto que começa a ser desenvolvido no último trimestre da 1ª série e se conclui no 3º trimestre da 2ª série.

Segundo a coordenadora de Projetos Científicos, Profa. Roberta Hernandes, esse programa é visto como uma alfabetização científica. “Temos que pensar que em vários momentos da formação de nossos alunos na universidade eles terão contato com pesquisas e produções acadêmicas. Estamos capacitando os alunos para ingressarem mais preparados, para terem um espírito crítico e uma perspectiva científica mais aguçada”. (Clique aqui e assista ao vídeo com depoimentos de ex-alunos sobre o tema).

A organização dividiu as bancas em 4 salas e em 4 horários. No total, foram 31 apresentações. Um dos trabalhos apresentados foi “Protótipo de Placa Solar Bifásica com Reaproveitamento de Energia Térmica e Fotovoltaica”, dos alunos Antônio Coelho, Marcos Medeiros, Pedro Milan e Rafael Mangieri, com orientação do professor de física, Jorge do Valle. Os jovens construirão o protótipo de uma placa solar que irá captar energia térmica e fotovoltaica, visando ao aumento da energia que esta placa pode produzir.

A análise “O Perfil Social e Econômico dos Veganos da Cidade de São Paulo”, da jovem Nina Cirello, orientada por Mariana Amaral, visa a reconhecer esse novo grupo e quais são as características dos seus participantes. Durante a apresentação, a estudante justificou que a sua pesquisa é relevante pela falta de dados, de fontes confiáveis, dessa comunidade, à qual ela pertence. A plateia elogiou a dedicação da aluna e de sua orientadora. “Sempre digo que é preciso escolher um tema por que se tem curiosidade e de que se gosta. É perceptível a empolgação de vocês ao realizar esta pesquisa”, disse a gestora da unidade, Daniela Coccaro.

O trio Beatrice Kour, Luísa Doria e Manuela Castro é autor da pesquisa “A Construção Padronizada das Músicas Eletrônicas Comerciais Enquanto Ditadoras dos Ritmos Altamente Consumidos por uma Sociedade de Massa”, com orientação do professor de filosofia Vinicius Soares, que é mais um exemplo de que o tema tem que ser algo que se inicia de um interesse em comum. “Nós escolhemos o objeto de pesquisa e decidimos aonde queremos ir. Isso torna o trabalho diferente, mais pessoal. É bem melhor do que a escola decidir por nós”, disse a jovem Luísa Doria.

O professor Vinicius Soares compartilhou que é visível o crescimento dos alunos da 2ª série, tanto no projeto como nas atividades em classe. “Eles começam a entender que não é apenas decorar algumas noções e falar superficialmente. Precisam justificar academicamente, desenvolvem uma leitura científica, aprendem a escrever tecnicamente, participam de um processo de qualificação, no qual lidam com críticas”.

Os estudantes das 1ªs séries são convidados a assistir às bancas para se familiarizarem com o programa, pois iniciam o seu projeto no último trimestre do ano.

“É uma experiência interessante para que possamos nos ver no futuro, porque também estaremos no lugar desses colegas ano que vem. Assim, entendemos como funciona o processo”, disse a jovem Amanda Maeda, da 1ª C. Sua colega de classe, Isabella Antoni, completou: “Também é bom para dar uma estruturada no nosso trabalho, já que é uma quantidade de conteúdo grande que precisamos abordar. Participando, conseguimos entender o formato inicial dele e já ajuda bastante na visão que temos do trabalho”.

“As bancas de qualificação são uma etapa importante para o trabalho, justamente como o nome diz, elas qualificam o trabalho. Vê-se em que ponto ele está, onde precisa ter melhorias, em quais tópicos pode ser ajustado para se tornar um projeto científico”, finaliza a coordenadora da 2ª série, Cristina Magalhães.


[WRGF id=944]