“Velha Perpétua” visita as turmas dos 2ºs anos

Personagem esteve na Escola como parte das atividades do Projeto de Série: “Brinquedos e Brincadeiras”.


Como parte do Projeto de Série “Brinquedos e Brincadeiras”, as turmas dos 2ºs anos do Ensino Fundamental I receberam a visita da “Velha Perpétua”, uma personagem que não tem recordações de sua infância e acredita que brincadeiras são perda de tempo.

O Projeto de Série dos 2ºs anos tem como objetivo apresentar os diversos tipos de brincadeiras, em diferentes épocas e culturas, ampliando assim o repertório dos alunos. “As turmas estudaram brincadeiras africanas, indígenas e de várias outras regiões do Brasil. Quando pensamos em História e Ciências Humanas, sempre queremos ampliar a perspectiva de nossos alunos para que percebam como as coisas eram no passado, o que há, agora, de diferente e semelhante e como é isso em outras culturas e povos. Como eram as brincadeiras do passado e como as crianças de hoje em dia brincam em outros lugares?”, explica o coordenador de série, Paulo Chagas.

Além do estudo, os alunos também realizaram pesquisas sobre as brincadeiras no passado e criaram jogos. “Eles realizaram entrevistas com os avós sobre como era no tempo da infância deles e criaram jogos de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Humanas. Além disso, as turmas têm uma aula por semana que se chama ‘Tempo de Brincar’. Eles vão para praça, parque ou quadra e ampliam seu repertório lúdico”, destaca o coordenador.

 A “Velha Perpétua” é uma personagem que não se lembra de sua infância e, por isso, não gosta de brincadeiras. “Ela é uma ‘velha ranzinza’ porque não se recorda de quando era criança e, por isso, não compreende, não entende por que as crianças brincam”, explica Paulo, que também destaca o momento em que a “Velha Perpétua” pede para os alunos repetirem a seguinte frase: “Brincar é perda de tempo”, e os alunos, indignados, logo rebatem: “Brincar não é perda de tempo – de jeito nenhum”.

O próximo encontro com a “Velha Perpétua” acontecerá no acampamento RepLago, lugar onde ela mora. “Há um enredo nessa viagem. Quando chegarmos lá, seremos recebidos por ela, que continuará ranzinza. Depois, as crianças irão brincar e encontrarão elementos de sua infância, fotografias, brinquedos antigos, enfim. Conforme as crianças vão entregando esses elementos para a ‘Velha Perpétua’, suas lembranças sobre a infância irão voltando e, no final de nossa viagem, ela será uma criança novamente”, explica o coordenador.


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