Estudo de Campo no Centro de São Paulo

Alunos das 1ªs séries realizaram atividade de observação em pontos históricos da cidade. 

As turmas das 1ªs séries do Ensino Médio que não participaram do Estudo de Campo em Minas Gerais realizaram uma atividade de observação e análise, nos pontos históricos da cidade de São Paulo. O trajeto foi realizado a pé, e os alunos visitaram locais como a Pateo do Collegio, Praça da Sé e Estação da Luz.

A visita ao Centro faz parte das atividades propostas pela Escola como Estudo de Campo. “Foi um conjunto de atividades, durante três dias, para os alunos que ficaram em São Paulo. A ida ao centro dá início ao estudo. A ideia é realizar uma investigação da paisagem urbana, assim como os alunos que foram para Minas Gerais estão fazendo. É fazer um estranhamento do olhar, tentar entender as camadas de tempo, os patrimônios, as mudanças e permanências do que ficou do passado e no que se transformou. Enfim, é buscar essas referências a partir da caminhada no centro da cidade”, explica o professor de História, Eduardo Chammas.

O percurso foi iniciado no Pateo do Collegio, onde o professor deu uma introdução sobre os fatos históricos que ali aconteceram, como a chegada dos Jesuítas ao Brasil e a catequização dos indígenas, além da análise da arquitetura do lugar. Ali perto, a turma também observou a Casa Número 1, o Tribunal de Justiça, o Solar da Marquesa e o Beco do Pinto.

O destino seguinte foi a Catedral da Sé. Além do olhar para a arquitetura histórica, os alunos também observaram as situações que ali acontecem. O professor destacou o fato de a Praça da Sé ser um lugar de passagem para muitas pessoas que vão trabalhar, além de ser um lugar bastante importante quando o assunto são as manifestações.

A caminhada seguiu para a Rua 15 de Novembro, onde os alunos conversaram com o professor sobre o Centro Velho e o Centro Novo e seguiram rumo ao Teatro Municipal de São Paulo para analisarem a sua arquitetura.

A parada seguinte foi no Vale do Anhangabaú, entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia. A conversa se deu pelo fato de no subsolo ainda correr o Rio Anhangabaú, levantando questões de processo de urbanização e observando as manifestações por meio de grafite em algumas partes da cidade.

Todas as discussões, durante a caminhada pelo centro, foram registradas pelos alunos no Caderno de Campo, além do registro fotográfico que realizaram. “Os alunos têm um conjunto de aulas, com pesquisas e levantamentos de uma série de coisas, e, com isso, eles vão montando o caderno de campo. Agora, eles irão finalizar os registros com essas atividades”, explica Eduardo.


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